06 outubro, 2016

Porto. Ponto.

A
Descobri, no encontro do Porto, que a cidade é agora uma marca. O Porto do "ar grave e sério" e do "timbre pardacento" já não existe... Não que não lhe tenha feito bem. Há 20 anos atrás, o Porto, especialmente a Ribeira e a Baixa, eram mesmo "pedras sujas e gastas" para continuar a citar o Veloso.
O outro lado da moeda é, como em Lisboa, a "Portolândia". Temos que nos habituar às hordas de turistas, como em qualquer outra (bonita) cidade europeia.


Desenho de pequena estátua de genero "Putti" nos Aliados. Escritas na vertical, as "cinco regras de ouro" enunciadas pelo Tiago Cruz que mais se utilizam na divulgação eletrónica do diário gráfico e que prolongam o mito de que o caderno é-um-suporte-que-como-não-é-para-ser-visto-posso-desenhar-de-qualquer-maneira-e-não-tenho-especial-cuidado-com-o-que-vai-sair.


Estátua equestre do escultor Barata Feyo, junto à Sé. Para variar, nenhuma das pernas dianteiras
estão dobradas.


Desenho de barco rabelo que não coube todo na mesma página, e cuja continuação não está totalmente certa.


 O Porto mesmo Porto, com recantos donde se entrevê a ponte D. Maria I.


Desenho algo inusitado da zona da Ribeira, que remete para uma tranquilidade completamente diferente da realidade daquele dia. Não dizem que o desenho é um grande mentiroso?


Foi o primeiro desenho que fiz no encontro, na zona da Sé. Metade dos turistas não aparecem.







3 comentários:

nelson paciencia disse...

Com pernas dos cavalos por dobrar, ou barcos rabelos às pinguingas, nem por isso deixas de impressionar com estes desenhos. A nesga que espreita a ponte é o meu favorito, mas qualquer uns dos outros me deixa espantado...

José Louro disse...

Obrigado por este comentário tão lisonjeiro amigo Nelson.

jeanne disse...

o que prefiro é o mentiroso...