27 junho, 2007

Coutinho & Cabral



Para desenhar é preciso tempo...e disponibilidade. Coisas que não tenho tido. E a verdade é, como diz um meu amigo, «quando não há nada para mostrar, não mostres».
Ontem estive em Belém e tentei desenhar o monumento a Gago Coutinho, que nasceu precisamente em Belém, e a Sacadura Cabral. Gosto deste tipo de desenhos inacabados. Servem também para (me) provar que nem tudo é bonitinho num diário gráfico.
Caneta uniball «eye» sobre bloco A6.

6 comentários:

hfm disse...

Tal como a vida os diários gráficos são um acumular de trabalhos de variada índole e qualidade. Eu gosto deste, gosto do que o olhar tem de completar.

Sergio disse...

José, I admire and share your philosophy. In Europe (I come from Argentina),it's seems that everybody has something to show and say EVERY(f...)DAY! I can't stand it!
By the way, I also like your "unfinished" drawings. Sometimes I feel that the only real art is an unfinished art.
Hasta pronto.

Anónimo disse...

Hfm disse o que penso. Diário gráfico é assim mesmo. Os bonitinhos e acabados não são diários, são albuns de desenho, que é outra coisa.
Gosto muito destes.

Abraços

miguel taborda disse...

tanta modéstia... ;)

Eduardo Salavisa disse...

Os melhores são os inacabados.

ma grande folle de soeur disse...

Na Batalha tb há umas capelas inacabadas que são bem surrealistas... O bonitinho e o não bonitinho dependem também do olhar do outro...