15 janeiro, 2008

Tu, ó barco

Tu, ó barco
Que esperas por mim
Julgas tu que me levas
Que me levas ao fim?


Ao fim dos mares
Das terras, dos homens
Ao fim das gélidas
Cavernas de ontem


Nem penses nisso,
Ó barco que ri
Aqui tão quentinho
Ao sol do jardim


Hóstia eterna
Jejum produzi
As couves estão podres
No fundo de mim


Ossadas valentes
História corri
Do fumo das banhas
Do mal que comi


Ah,leva-me afinal
Barco pipi
P'ás noites antanhas
P'rá glória divi...
...na

Poema gentilmente cedido por Paulo Castro, do Poetoscópio, sobre o desenho do meu post anterior.
Consultem e adiram à sua proposta.

3 comentários:

hfm disse...

Obrigada pela dica, vou procurar. Este é, realmente, um dos lados notáveis da net - o intercâmbio de ideias e de ensinamentos.

José Louro disse...

Tem sido mesmo.

Anónimo disse...

Tem sido muito bom.